Ontem, sexta-feira, tivemos mais um encontro. A turma do Estágio 2, como sempre, chegando junto, deu prosseguimento à Atividade 1: exposição didática de notícias de inovação tecnológica. Aos poucos vou percebendo que a troca de informações e metodologia das apresentações vai surtindo efeito positivo no grupo. O compromisso de um influencia o compromisso dos outros. Digo isto com o mais puro otimismo. Parece-me que sim.
Acho que vai ficando claro que a proposta de organização coletiva de propostas de ensino, com a avaliação, mesmo que superficial feita a cada apresentação, é importante. A exposição e compreensão das críticas são fundamentais para o próprio crescimento.
Uma pessoa que se trava a ouvir críticas, muitas vezes leva anos para se dar conta de como os outros a vêem. Na profissão docente esta consciência é o ponto zero para o crescimento pessoal, intelectual, profissional e me arrisco a dizer, respeitando todas as crenças, também o crescimento espiritual. Saberemos detectar como os alunos e as alunas nos vêem? Esta relação guiará nossos planos. Acho que esse grupo de Estágio 2 está sabendo disto.
Quando aprendemos a ouvir as críticas e nos propomos a uma auto-análise estamos abrindo portas para o autoconhecimento. E este, embora para alguns possa não parecer, está diretamente conectado a nossa capacidade de adquirir conhecimentos.
Um dia, e eu já serei pó misturado por aí, quando conseguirmos validadar a integração de todas as áreas do conhecimento aí sim poderemos dizer que o ser humano poderá dar um salto de qualidade em sua existência.
E mesmo que os sóis venham a se encontrar e tudo virar um novo big bang os homens, os restantes aguardando a contagem regressiva poderão dizer que conseguimos. Espero que ao som de boa música.
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