Poderíamos sair dali e nos encontrarmos em nossa sala 227, após, para darmos continuidade às nossas apresentações.
Por outro lado, se alguém não puder ir aquela conversa, aguarde um pouco em frente à sala caso eu me atrase um pouco ok.
Como resolver problemas socioambientais relacionando Educação Ambiental e a Física? Como construir um Ensino de Física diferenciado, compartilhando saberes com a Pedagogia?
Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/09/2010
Avião solar
A Boeing foi contratada pela agência norte-americana DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency) para desenvolver e operar um novo avião solar não-tripulado.
Projetado para fazer seu primeiro voo de demonstração em 2014, o SolarEagle (águia solar, em tradução livre) será capaz de voar em altitudes extremamente elevadas, devendo permanecer na estratosfera por até cinco anos.
O protótipo já será construído em escala total, uma vez que as dimensões impõem desafios para o projeto que não poderiam ser enfrentados em versões experimentais menores.
Durante os testes, o SolarEagle permanecerá na atmosfera superior durante 30 dias, capturando a energia solar durante o dia e armazenando-a em células a combustível, que fornecerão a energia para que o avião continue voando à noite.
A aeronave terá motores elétricos de alta eficiência e terá 132 metros de envergadura.
Fim da era do petróleo
A continuidade da pesquisa e desenvolvimento no campo das energias alternativas poderá resultar em uma nova era na história humana, em que duas fontes de energia renovável - a energia solar e a energia eólica - vão se tornar as principais fontes de energia na Terra.
A opinião contundente não é de nenhum ambientalista de plantão, mas do Prêmio Nobel de Química de 1998, Walter Kohn.
Falando a uma plateia seleta na Sociedade Americana de Química, Kohn destacou que petróleo e gás natural abastecem hoje cerca de 60 por cento do consumo global de energia.
Para ele, essa tendência deverá crescer ainda por um período de 10 a 30 anos, seguindo-se um rápido declínio no consumo de combustíveis fósseis.
Desafios energéticos
"Essas tendências têm criado dois desafios sem precedentes em nível global," disse Kohn. "Um é a ameaça global de escassez de energia, o que é até aceitável. O outro é o perigo iminente, este inaceitável, do aquecimento global e suas consequências."
Kohn observou que estes desafios exigem uma ampla variedade de respostas. "A mais óbvia é a continuidade do progresso científico e tecnológico, criando fontes alternativas de energia que sejam abundantes, acessíveis, seguras, limpas e livres de carbono," disse ele.
Como os desafios são globais por natureza, o trabalho científico e tecnológico deverá ter um máximo de cooperação internacional, que felizmente está começando a evoluir, disse ele.
Era do Sol/Vento
Na última década, a produção mundial de energia fotovoltaica multiplicou-se por um fator de 90, e a energia eólica por um fator de cerca de 10.
Kohn espera a continuidade do crescimento vigoroso dessas duas energias efetivamente inesgotáveis durante a próxima década e além, levando assim a uma nova era, a "era do Sol/Vento", como ele chama, substituindo a era do petróleo.
Outra questão importante, segundo ele, que compete principalmente aos países desenvolvidos, cuja população praticamente se estabilizou, é a redução no consumo de energia per capita.
"Um exemplo marcante disso é o consumo per capita de gasolina nos Estados Unidos, cerca de 5 vezes superior à média global", disse ele. "O mundo menos desenvolvido, compreensivelmente, pretende trazer seu padrão de vida a um nível semelhante ao dos países altamente desenvolvidos; em contrapartida, eles devem estabilizar suas populações crescentes."